mapa conceitual como mecanismo de ensino-aprendizagem
Resumo: O presente artigo resultou de um projeto elaborado no Colégio Estadual Raul Vidal no ano de 2012. A escola faz parte do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) de História, que inclui seis escolas localizadas em Niterói e Professores e Licenciandos de História da Universidade Federal Fluminense. A intenção deste trabalho é apresentar o Mapa Conceitual como um mecanismo de ensino-aprendizagem propício a ser utilizado no cotidiano escolar. Importante também ressaltar que o mapa conceitual foi utilizado como uma técnica de letramento caracterizado pelo uso da informática e por visar uma aprendizagem significativa do aluno.
Palavras-chave: Mapas Conceituais, Letramento, Ensino de História.
1. Introdução
Este projeto visa apresentar mecanismos de aprendizagem partindo do pressuposto de que os mapas conceituais – ao partir de um conhecimento prévio dos alunos – juntamente com o que está sendo ensinado, evita uma “aprendizagem mecânica”, permitindo assim uma “aprendizagem significativa”, como afirma Ausubel (AMORETTI, 2006). Isto porque o aluno aprende de forma autônoma, permitindo um desenvolvimento cognitivo de sua aprendizagem.
Eles foram criados pelo físico americano Joseph D. Novak, com base na teoria de Ausubel, percebendo que os alunos já traziam ideias sobre conceitos/representações, e criou o mapa conceitual com o intuito de estes organizarem tais conceitos, tendo em voga que na maior parte das vezes, ao se iniciar uma aprendizagem o aluno “já traz informações sobre os conteúdos que serão abordados”, e mesmo com aprendizagens e significações novas, ao levar em consideração seu conhecimento, os mapas permitem a aprendizagem.
O mapa se apresenta como um mecanismo de “nó” de conceitos sobre informações trabalhadas que torna possível “a visualização do processo de transformação conceitual pelo qual,