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Introdução
Esse trabalho consiste em uma analise da avaliação participativa de programas de assistência social de administrações públicas pressionando os governos para avaliarem suas políticas, reverem suas práticas e reestruturarem suas ações, otimizando a aplicação dos recursos públicos, no que resultaria na melhoria da gestão. Para alguns, este processo implica, inclusive, enxugar o Estado mesmo que ao sacrifício das políticas sociais. Ou seja, a avaliação vista apenas no seu caráter instrumental.
A partir desta premissa, a Avaliação se caracteriza inicialmente, como uma ação propositiva e sistemática de uma instituição em avaliar o conjunto de suas ações, e desta forma, conhecer seus processos, estruturas e relações que constituem sua razão de ser, bem como os fatores que influenciam sua trajetória. Com a avaliação, almeja-se, também, verificar os resultados alcançados pela instituição diante dos recursos disponibilizados e interpretar o significado social que tais resultados expressam

A Avaliação Participativa de Programas de Assistência Social

1 No Brasil, até a década de 70 focou-se na avaliação sistemática das “políticas e programas de saúde e educação”, tendo sofrido forte influência do modelo norte-americano. A avaliação de políticas sociais só aconteceu na década de 80 e,apresentou diferenciações entre as diferentes políticas públicas e neste sentido que a avaliação hoje está embasada em um conjunto de valores e noções sobre a realidade social partilhados pelos membros de uma sociedade. 2 A avaliação de programas de assistência social deve investir na capacitação emancipatória de seus usuários ,as características participativas e de cunho emancipatória mais indicada para programas de assistência social pois e de suma importância para objetivos primordial para o processo de inclusão social
A avaliação de participação emancipatoria e compreendidas como um processo participativo de construção e acompanhamento conjunto de uma proposta