mapa babilonio
O mapa mostra duas circunferências concêntricas, bem como sete áreas triangulares rodeando a circunferência exterior. A área do interior do círculo representa o continente central, onde a cidade da Babilônia ocupa a parte central representada mediante um retângulo. Com outras figuras geométricas, os babilônios também representaram e puseram nome a outros povos contemporâneos como Assírios (ao noroeste da Babilônia), Uratu (atual Armênia, ao norte da Assíria) e Habban (atual Iêmen, ao sudoeste da Babilônia). Pese ao fato de que o povo babilônio conhecia os persas e egípcios, estes foram obviados totalmente nesta representação, certamente pelas rixas existentes entre eles.
O nível topográfico, o mapa representa as montanhas ao norte onde nasce o rio Eufrates, que é representado atravessando a cidade da Babilônia e desembocando na parte inferior do mapa nas duas circunferências. Estas duas circunferências concêntricas representam as águas salgadas (o mar).
O texto exterior a ambos os lados da tabuinha mostra que o mapa tenta representar o mundo inteiro. A ênfase na distância entre os lugares que acompanha o mapa faz supor que o fim do mapa era representar e localizar regiões longínquas.
Tudo indica que foram habitantes do atual Iraque, que rabiscaram um desenho de suas redondezas entre 4 500 e 5 800 anos atrás. Conhecido como mapa de Gasur, esse rascunho ancestral retrata uma área bem pequena - uma parte da Mesopotâmia. Por isso, muitos historiadores não o consideram propriamente um mapa-múndi. Já outros estudiosos alegam que ele deve ser incluído nessa categoria por representar a totalidade do mundo conhecido por seus autores.