Manutenção
Outro dia, num desses momentos de reflexão, entre um comercial e outro da novela das nove, comecei a pensar, lembrar, porque cargas d’agua fui parar na área de Manutenção. E pior, porque permaneci nela. Apesar das chuvas e trovoadas, tempestades mesmo, porque ainda estou por aqui.
Nesse olhar para mim mesmo, na história pessoal, fui lembrando detalhes e a primeira conclusão foi que isso que aconteceu é obra da “Senhora do Destino”, não foi bem uma escolha, algo relacionado a um “Sétimo Sentido”. fui lá pro fundo da fábrica, era na época ela um cara Rebelde, e para enfrentar os desafios de se O Chefe da Manutenção não era um homem de Duas Caras tive muitas oportunidade na Vida profissional.
A Manutenção, todos sabemos, em nenhum lugar, é um Paraíso, um lugar para Viver a Vida como se fosse a sonhada, Não, De Jeito algum. Nas empresas a turma do trabalho duro, pesado, sabe que aquela área nunca é A Favorita. Pelo contrário, está mais para O Fim do Mundo ou como diz a turma da Operação quando as coisas não vão bem, a Torre de Babel da empresa, um “Deus no Acuda”.
A vida profisisonal, por mais que se tente pranejar, acontece ao sabor dos acontecimentos, do Jogo da Vida sem muitas Plumas e Paêtes exigindo jogo de cintura para lidar com cada Bambolê que nos apareça Sassaricando provocando Hipertensão.
Mas quem trabalha no chão de fábrica sabe que essa escolha é quase um Suave Veneno, que nos envolve Por Amor, apesar de saber que nunca seremos tratados como algum respeito .
A Manutenção pode resolver, ou evitar, 99% dos problemas mas será sempre a Próxima Vitima quando a falha, aquela falha maldita, acontecer na fabrica. Aí, neste momento de interrupção da produção, não há Laços de amizade, com o resto da empresa e nos vemos sozinhos com nossa “Mandala”, enfrentando a “Roda de Fogo”, seguindo a saga de ser o Salvador da Pátria. Nessa hora dá vontade de largar tudo e deixar pra traz, mas nunca, nunca mesmo deixaríamos duvidas sobre