Manutenção Produtiva Total
5. Manutenção Produtiva Total
Durante muito tempo as indústrias funcionaram com o sistema de manutenção corretiva. Com isso, ocorriam desperdícios, retrabalhos, perda de tempo e de esforços humanos, além de prejuízos financeiros. Com o surgimento das manutenções preventiva e preditiva, surgiram também sistemas de gerenciamento de manutenção que buscam a máxima eficiência.
Um destes sistemas de gerenciamento, que se tornou conhecida pela sua eficiência é a manutenção produtiva total, conhecida pela sigla TPM (total productive maintenance), que envolve manutenção preventiva e preditiva além de muitos outros aspectos.
Na busca de maior eficiência da manutenção, por meio de um sistema compreensivo, baseado no respeito individual e na total participação dos empregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japão. Os fatores que contribuiram foram os seguintes:
Avanço na automação industrial;
Busca em termos da melhoria da qualidade;
Aumento da concorrência empresarial;
Emprego do sistema “just-in-time” (sistema que produz a partir das encomendas ao invés de produzir e empurrar as vendas);
Maior consciência de preservação ambiental e conservação de energia;
Dificuldades de recrutamento de mão-de-obra para trabalhos considerados sujos, pesados ou perigosos;
Aumento da gestão participativa e surgimento do operário polivalente.
Todas essas ocorrências contribuíram para o aparecimento da TPM. A empresa usuária da máquina se preocupava em valorizar e manter o seu patrimônio, pensando em termos de custo do ciclo de vida da máquina ou equipamento. No mesmo período, surgiram outras teorias com os mesmos objetivos, mas a TPM mostrou ser extremamente eficaz. Começou a ser implantado por empresas brasileiras a partir da década de 1990.
Os cinco pilares da TPM são as bases sobre as quais construímos um programa de
TPM, envolvendo toda a empresa e habilitandoa para encontrar metas, tais como defeito zero, falhas zero, aumento da disponibilidade de