Manuscritos Econômicos Filosóficos - Karl Marx
1471 palavras
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Segundo Marx, a vida genérica, tanto o homem e o animal se relacionam, pois consiste que ambos vivem da natureza inorgânica. Os homens, como os animais, plantas, pedras, etc, formam teoricamente uma parte da consciência humana., seja como objetos da ciência natural ou de objetos de arte. Para Marx, o homem vive fisicamente somente dos produtos da natureza, como exemplo citado por ele mesmo: alimentação, aquecimento, vestuários, habitação, etc. Assim, a universalidade do homem aparece precisamente na universalidade que faz da natureza inteira o seu corpo inorgânico. A natureza é o corpo inorgânico do homem, a natureza enquanto ela mesma não é corpo humano. O homem vive da natureza significa: a natureza é o seu corpo, com o qual ele tem de ficar num processo contínuo para não morrer. A vida física e mental está interconectada com a natureza, assim a natureza esta interconectada consigo mesma, pois o homem é uma parte da natureza. Marx cita várias vez o termo “trabalho estranhado”. Esse termo se refere ao fato de Marx considerar que o homem está estranhado do outro, assim como cada um deles está estranhado da essência humana. Na medida em que o trabalho estranhado: 1-Estranha do homem a natureza; 2-E o homem de se mesmo, de sua própria função ativa, de sua atividade vital; ela estranha do homem o gênero humano. Faz da vida genérica apena um meio da vida individual. O trabalho é a atividade vital, a vida produtiva mesma aparece ao homem apenas como um meio para a satisfação de uma carência, a necessidade de manutenção da existência física. A vida produtiva é a vida genérica. É a vida engendradora de vida. A vida mesma aparece só como meio de vida. Para Marx, o animal é imediatamente um com a sua atividade vital. Não se diferencia dela, é ela. O Homem faz da sua atividade vital um objeto da sua vontade e da sua consciência, assim ele tem atividade vital consciente. O homem se