manuscrito da maconha
No séc. XI havia grupos de homens, no Norte da Pérsia, que eram conhecidos por sua extrema crueldade e pelas contínuas vitórias que obtinham. Estes grupos agiam intoxicados pelo haxixe, e sempre, espalhavam sua violência. Devido ao vício, foram chamados "Haschichins", donde surgiu a expressão francesa "assassin", e o termo português "assassino".
A maconha já era conhecida há pelo menos 10.000 anos atrás, sendo utilizada com fins medicinais, ou “para produzir risos”.
O mais antigo documento de que se tem notícia, relativo ao cânhamo, é um manuscrito chinês do século XV a.C., intitulado RH-YA, que descreve a planta, sob a denominação de "MO", assinalado a existência de duas espécies, uma que produz frutos (feminina) e outra que só dá flores (masculina).
O Zend-Avesta, manuscrito sânscrito escrito seis séculos a.C., registra as propriedades tóxicas do cânhamo (cadaneh) e de sua resina. E o livro IV dos Vedas se refere à planta, chamando-a fonte da felicidade (vijahia) ou que provoca risos (ananda).
Mas a difusão do costume de fumar as folhas secas da planta começou no Oriente Médio, onde o uso do haxixe, nome que lhe deram os maometanos, era prática muito comum.
Maconha, erva, marijuana, hemp, ganja, são nomes comuns da planta Cannabis sativa, cujos efeitos euforizantes são conhecidos a milhares de anos. A planta é um arbusto com até 1,5 metros de altura, de folhas características, que normalmente é cortada, secada, curtida, picada e enrolada na forma de cigarros ( os baseados). As formas mais potente da maconha vêm da inflorescência e folhas superiores da planta ou do exsudato seco, marrom-escuro e resinoso das folhas,