Manuel Deodoro Da Fonseca
O Governo Deodoro foi marcado pelo esforço da implantação de um regime de Estado Republicano, mas foi caracterizado, entretanto, por grande instabilidade política e também econômica, devido às tentativas de centralização do poder, da movimentação de opositores da queda do Império, e por parte de outros setores das Forças Armadas descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do "Congresso Nacional do Brasil", o que mais tarde acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca.
Família[editar | editar código-fonte]
O marechal Hermes Ernesto da Fonseca, irmão de Deodoro, foi pai de outro presidente da república, Hermes da Fonseca.
Manuel Deodoro da Fonseca vinha de uma família essencialmente militar. Seu pai ingressou no Exercito em 1806 como praça de infantaria, subindo as poucos todos os postos subalternos da carreira.6 Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos.7 Todos os homens eram militares e seis deles lutaram na Guerra do Paraguai.8 O mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai do também presidente da República e marechalHermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército e foi presidente das províncias de Mato Grosso e da Bahia.9 10
Afonso Aurino da Fonseca, o mais jovem, alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria e o major Eduardo Emiliano da Fonseca morreram na Batalha de Curupaiti. O capitão Hipólito Mendes da Fonseca morreu na passagem da ponte de Itororó. O marechal-de-campo Severino Martino da Fonseca e o general Severiano Martins da Fonseca também serviram na guerra.11 Severiano recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas12 e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre. Coronel honorário do exército brasileiro, Pedro Paulino da Fonseca foi governador de Alagoas, logo quando proclamaram a