manuel Bandeira - Poetica
O poema Poética é um manifesto modernista - metapoema = poesia que fala de poesia.
Versos livres, tom de manifesto que se recusa ao lirismo comedido, bem comportado - o lirismo metrificado, protocolar e acadêmico, erudito e conservador.
Ironiza o lirismo namorador que lembra a tradição romântica (Político, Raquítico, Sifilítico), tanto quanto o lirismo normativo, acadêmico, que lembra o parnasiano (contabilidade tabela de co-senos secretário...).
Muitas propostas da “fase heróica” do Modernismo (1922-1930) estariam incorporadas à sua poesia, entre elas: a fusão prosa/poesia, versos brancos (sem rimas), versos livres (sem métrica), nova utilização de sinais gráficos (linha pontilhada para indicar a respiração, por exemplo), o diálogo, o humor negro e a linguagem coloquial.
A obra de Manuel Bandeira é baseada em sua inquietação com relação às normas e regras. Contraria a poesia tradicional usando a liberdade de expressão e a linguagem coloquial. Trabalha muito bem com o verso livre e a poesia direta, geralmente falando sobre o cotidiano.
Exemplo de seu estilo é o poema Poética, uma de suas principais obras. Em versos como “estou farto do lirismo comedido/do lirismo bem comportado”, o ‘eu lírico’ deixa claro seu descontentamento com o ‘normal’, ele quer mudança, liberdade.
Poética – Manoel Bandeira
O poema Poética é um manifesto modernista - metapoema = poesia que fala de poesia.
Versos livres, tom de manifesto que se recusa ao lirismo comedido, bem comportado - o lirismo metrificado, protocolar e acadêmico, erudito e conservador.
Ironiza o lirismo namorador que lembra a tradição romântica (Político, Raquítico, Sifilítico), tanto quanto o lirismo normativo, acadêmico, que lembra o parnasiano (contabilidade tabela de co-senos secretário...).
Muitas propostas da “fase heróica” do Modernismo (1922-1930) estariam incorporadas à sua poesia, entre elas: a fusão prosa/poesia, versos brancos (sem rimas), versos livres (sem