Manual RSS Parte3
TRATAMENTO E
DISPOSIÇÃO FINAL
V - TRATAM ENTO E DISPOSIÇÃO FINAL
A segregação dos Resíduos de Serviços de Saúde pode ser encarada como parte integrante do tratamento, pois permite maior leque de opções na atividade propriamente dita. A finalidade de qualquer sistema de tratamento é eliminar as características de periculosidade dos RSS (GUÍA..., 1996). Neste caso, merecem destaque os resíduos do Grupo A (resíduos com risco biológico), do Grupo B (resíduos com risco químico) e do Grupo C (rejeitos radioativos). Cada um desses grupos de resíduos tem características próprias, o que implica em tratamento específico. O quadro 08, apresentado a seguir, resume os métodos para tratar adequadamente os diversos grupos de resíduos.
QUADRO 08 - RESUMO DOS MÉTODOS DE TRATAMENTOS E DISPOSIÇÃO FINAL
RECOMENDADOS SEGUNDO O GRUPO DE RSS PERIGOSO
GRUPOS DE RSS
MÉTODOS DE
TRATAMENTO
GRUPO A
GRUPO B
GRUPO C
RISCO
BIOLÓGICO
RISCO
QUÍMICO
REJEITOS
RADIOATIVOS
Incineração
x
x
Autoclave
x
Tratamento Químico
x
Microondas
x
Irradiação
x
Decaimento
x
Fonte: Guía de Capacitación - Gestión y Manejo de Desechos Sólidos Hospitalarios (1996).
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
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Nesta publicação, o termo tratamento está associado ao tratamento dos resíduos com risco biológico (Grupo A). Todavia, é importante ressaltar que, no caso de incineração, esse método é adequado ao tratamento dos resíduos com risco químico (Grupo B). Com essas considerações iniciais, pode-se afirmar que os processos de tratamento dos RSS se subdividem substancialmente em dois tipos (GANDOLA, 1997):
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tratamento “parcial” ou esterilizante é aquele realizado antes do encaminhamento dos RSS para outra instalação de tratamento. A massa e as propriedades físico-químicas não são fundamentalmente modificadas; tratamento “completo” (inertização físico-química) é aquele realizado com o objetivo de permitir a disposição final no meio ambiente de maneira segura.
Os tratamentos “parciais”