Manual Do Candidato Item 3
O Espaço Sul- Americano
Desde da década de 70 a PEB busca, através de uma ótica construtivista e independentista, uma maior integração regional e aproximações bilaterais. Esses esforços envolvem duas fontes de debate: 1º - a definição do papel do BRA na Am. Do Sul; 2º - a superação da hipótese de que o BRA estaria sendo (sub)imperialista nas suas ações regionais. Hipótese contraditória (distanciamento x expansionista), mas que revelam as dificuldades relacionadas ao equilíbrio e assimetria de poder.
Dilema Regional: Desequilíbrio econômico da região = “fator inibidor da construção das parcerias autônomas”, soma-se a isto, à ação norte-americana.
Dilema Brasil: existe uma corrente que avalia as relações com países menores como sendo prejudiciais à ação global do BRA.
Apesar das diversas contradições e dilemas, constrói-se um reforço dos laços intrarregionais, apesar da tímida liderança brasileira. Os países buscam a solidez continental para ser utilizada como plataforma de projeção internacional de suas nações.
Projeto de Integração Venezuelano x Brasileiro REVER
Ponto chave: integração, relações com os EUA, funcionamento do regime e instituições democráticas.
Complementam: reavaliação de políticas prévias e atenção as demandas sociais, para que assim, os Estados se recuperem sejam mais autônomos.
PEB – Três Pilares Interdependentes: Cone Sul, Região Andina e Integração Sul- Americana.
Cone Sul
É uma região clássica de atuação brasileira, permeada de ações bilaterais. O autor realiza um corte temporal a partir da década de 70, identificando como tendo sido a época de começo das iniciativas presentes.
Composta: sul do Brasil e da Bolívia, o Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina.
Zona estratégica para o Brasil, pois há a presença de diversos recursos em região fronteiriça, sendo os principais a Bacia do Prata e o Aquífero Guarani.
As relações com a ARG merecem destaque, pois foi / é uma relação que oscila entre confrontação e cooperação.