Manual de Oslo
Informação Geral
Em 1990 foi editada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a primeira edição do Manual de Oslo - Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica, que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados. No Brasil, a primeira tradução para o português foi produzida e divulgada pela FINEP em meio eletrônico, em 2004. A edição mais recente, de 2005, do Manual de Oslo agrega as atualizações apresentadas na terceira edição do documento. Segundo o manual tudo o que é lançado no mercado é uma inovação.
Resumo
É também uma novidade desta edição o esforço em tratar a dimensão sistêmica da inovação, em um capítulo centrado nas interações relativas à inovação. Lições retiradas de outras pesquisas também foram incorporadas com o objetivo de refinar conceitos existentes e questões metodológicas, tais como a mensuração dos insumos e resultados da inovação, e também a melhoria dos métodos de coleta de dados.
A inovação ocorre também em países fora da região da OCDE: um número crescente de países na América Latina, leste da Europa, Ásia e África iniciaram a realização de pesquisas baseadas no Manual de Oslo. Embora o desenho dessas pesquisas tenha visado normalmente estar de acordo com os padrões do Manual de Oslo, muitas delas adaptaram sua metodologia para considerar as necessidades específicas dos usuários e as características dos sistemas estatísticos nesses países com diferentes cenários econômicos e sociais. Adaptações nacionais foram desenvolvidas por país e seguiram diferentes abordagens. Por exemplo, aceita-se amplamente que a difusão e as mudanças incrementais da inovação respondem por grande parcela da inovação em países fora da OCDE. Utilizando essas experiências ricas e diversas, adicionou-se um anexo a esta edição do Manual de Oslo, que incorpora algumas