Manual de metodologia da pesquisa no direito
Na primeira parte do livro, os autores abordam a temática do que é o conhecimento, o que nos faz pensar se realmente o que nós achamos que é conhecimento, é conhecimento, pois o homem tem essa cede de estar sempre buscando algo para solucionar respostas e adversidades que surgem, pois o conhecimento é um processo em si.
Diz que a “capacidade de produzir conhecimento é inerente à nossa natureza”; E que o processo de formação do conhecimento não tem uma progressividade linear, sofre intercursos na sua formação e por isso está sempre reconstruindo seus conceitos, ideias e juízos.
Quando pensamos em conhecimento, a forma mais simples dele é a que vem dos nossos próprios sentidos, pois acreditamos em nossos sentidos para atestá-los como realidade e verdade; Mas um conhecimento chamado científico, nos mostra que as impressões de realidade são equivocadas.
Muitas das vezes temos tendência a encarar as nossas percepções como pura realidade, mas outrora aceitamos facilmente toda forma de conhecimento de algum indivíduo, que a gente reconhece como uma “autoridade”, e isso muita das vezes nos leva a aceitar como verdade o que nos dizem.
Mas como isso reduz a nossa capacidade de reflexão crítica, surgiram a Filosofia e a Ciência como novos modos de operar o conhecimento de forma mais rigorosa, e através disso é possível não só conhecer, mas também refletir sobre o próprio teor do conhecimento.
Mas o conhecimento é um resultado de uma relação entre um sujeito que conhece e um objeto a ser conhecido, o conhecimento é o que os liga, e todos nós somos sujeitos do conhecimento.
Para Demo (1994, p. 15-16), o processo de evolução da humanidade, está diretamente ligado à qualidade do conhecimento adquirido, isso quer dizer, que todo o conhecimento adquirido de forma consciente e inconsciente, tendemos a atualiza-lo de acordo com as novas