Manual de metodologia da pesquisa no direito - resenha (p. 03 - 101)
PARTE I
CONHECIMENTO
1. O conhecimento e suas implicações
A capacidade de produzir conhecimento está intrínseca na natureza do homem, e é por esse motivo que chegamos às invenções e descobertas atuais. Estamos em uma busca constante por solucionar nossos problemas em vias de resolver as adversidades que enfrentamos, produzindo para isso tecnologia (“o resultado do conhecimento aplicado” – p. 4) e utilizando-se para isso tudo aquilo que encontra ao seu redor.
“O processo de formação do conhecimento não é dotado de progressiva continuidade linear” (p. 5). Estamos constantemente descobrindo falhas e, portanto, alterando conceitos, ideias e juízos estabelecidos.
1.1) Confiando em nossas percepções
O conhecimento a partir dos sentidos é a forma mais básica de receber informações, mas obviamente a realidade não se restringe a isso, o que nos torna perceptível pelo conhecimento científico.
Por constantemente nos deixarmos influenciar apenas pelo conhecimento empírico e por aquele que provém das pessoas consideradas por nós “autoridades” surge a necessidade da Filosofia e Ciência para proporcionar uma “capacidade de reflexão crítica”.
A Filosofia se divide em diversas áreas, dentre as quais nos interessam a Teoria do Conhecimento e a Epistemologia. A primeira estuda os tipos e mecanismos do conhecimento, enquanto o segundo estuda a própria Ciência.
1.2) Mas, afinal, o que é conhecimento?
“O conhecimento é o resultado de uma relação que se estabelece entre um sujeito cognoscente (que pode ser qualquer um de nós) e um objeto cognoscível (que pode ser qualquer objeto).” (p. 7)
1.2.1 - O conhecimento como processo
Pedro Demo afirma que “o processo de evolução da humanidade está diretamente vinculado à qualidade do conhecimento adquirido”, ou seja, herdamos uma