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Formação de preço @@imagem_topo|
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BDI, plano de contas e matriz de custos da
obra
Confira classificação, defendida pela PINI, para plano de contas e matriz de custos de obra
No processo de formação do preço, uma vez definida a modelagem de custo, o passo metodológico seguinte é a estruturação da matriz de custos da obra. A matriz de custos vai reunir e classificar, por meio de um criterioso plano de contas, todos os custos de recursos técnicos e logísticos, despesas com impostos e financeiras, despesas relativas às obrigações contratuais, o resultado bruto esperado pelo construtor, entre outras classes de custos e despesas que representam todas as demandas e necessidades para o atendimento ao escopo do contrato.
Em essência, o plano de contas trata dos custos diretos, despesas indiretas e taxas com finalidades técnicas e também gerenciais, possibilitando a montagem de outros formatos de apresentação dos custos e despesas previstos pelo construtor, para a sua própria utilização e para atender aos termos de contratação. São gerados a partir do plano de contas a planilha de composições de custos, o orçamento e referenciais - todos fundamentais para acompanhamento e controle.
A necessidade de classificar custos e despesas visa estabelecer critérios de alocação que favoreçam uma distribuição proporcional, determinada por pertinências técnicas, e considerar as taxas que incidem globalmente. Esses critérios possibilitam a geração de formatos de custos e despesas para a aplicação de procedimentos gerenciais, em função do que é executado, como é o caso das medições e correspondentes pagamentos.
A PINI define a classificação para a geração de um plano de contas, que a seguir se apresenta, com fundamento em conhecimento de engenharia de custos e engenharia de construção civil. Além do fundamento técnico, a diretriz de classificação deve ser um fator facilitador para a alocação dos recursos BDI,