Manual de Boas Praticas
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Importância das Boas Práticas de Fabricação no comércio de alimentos prontos para consumo
Profa. Poliana Basaglia
Na década de 70, com o surgimento da Lei nº 6321/76, que determinava a redução no imposto de renda das pessoas jurídicas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), iniciou-se um movimento determinante no que diz respeito ao aumento significativo do número de estabelecimentos fornecedores de refeições prontas para consumo de coletividades.
Aliando a fatores isolados, porém não menos importantes, como o aumento da produção em larga escala, a automação e a saída efetiva da mulher em busca de um lugar no mercado de trabalho, vemos nascer, então, o que hoje conhecemos como Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs).
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas - ABERC
(2003) no Brasil, de cada cinco refeições realizadas, uma é feita fora de casa; na Europa duas em cada seis e nos EUA uma em cada duas, o que indica que ainda haverá aumento do numero de estabelecimentos que oferecem alimentos para consumo imediato no país.
O que já era assunto em pauta, a nível de saúde pública e vigilância sanitária desde a década de 60, a saber, boas práticas de manipulação, voltou à baila com força total nesse período, uma vez que constatou-se a necessidade veemente de um controle de qualidade mais efetivo durante todo o processo operacional de confecção de refeições, em razão de os índices de Doenças Transmitidas por
Alimentos (DTAs) crescerem paralelamente ao crescimento dos restaurantes nessa época.
Sendo assim, a elaboração e implantação do Manual de Boas Práticas de Fabricação passou a