Manual de boas praticas para farmacia
A biodisponibilidade relaciona-se à quantidade e a velocidade de absorção do principío ativo do medicamento para a corrente sanguínea.
Quando dois medicamentos apresentam a mesma biodisponibilida- de no organismo, sua eficácia clínica é considerada comparável.
Bioequivalência
O teste de bioequivalência consiste na demonstração de que o medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência (aquele para qual foi efetuada pesquisa clínica para comprovar sua eficácia e segurança antes do registro) apresentam a mesma bio- disponibilidade no organismo. O teste de bioequivalência assegura que o medicamento genérico é equivalente terapêutico do medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança ao seu de referência.
Qual a correlação entre biodisponibilidade e bioequivalência e a lei 9787/99 (Medicamentos Genéricos).
Apesar de os medicamentos genéricos serem desenvolvidos há mais de três décadas no Brasil e terem mais de dez anos de circulação no mercado nacional a Lei dos Genéricos (9787) foi sancionada no Brasil em 10 de fevereiro de 1999.
A lei 9787 diz que Genérico é o medicamento que possui o mesmo principio ativo, as mesmas características e a mesma ação terapêutica que um de marca, ou de referêmcia, pesquisado e desenvolvido por outro laboratório farmacêutico, normalmente multinacional, cuja patente já está vencida.
Para que um medicamento genérico possa ser colocado a venda, a lei e sua respectiva regulamentação estabeleceram normas que devem ser rigorosamente seguidas pelos laboratórios interessados em sua fabricação entre elas, os testes de bioequivalência e biodisponibilidade.
O teste de bioequivalência existe para assegurar que o medicamento genérico tenha o mesmo resultado em sua terapia que o do medicamento de referência, que possuam uma mesma biodisponibilidade ou seja, que prove que o genérico é tão eficaz quanto o produto de referência.
Para realizar esse teste são