manual de boa praticas distribuição e trasporte
Boas práticas de armazenagem e de transporte de medicamentos Cada vez mais se impõe o controle efetivo de toda a cadeia produtiva da indústria farmacêutica, incluindo o transporte e a armazenagem de produtos finais e matérias-primas. Esses temas ficaram mais relevantes com a recém publicada
RDC 17
Luciana Fleury
P
or ser o setor que mais deman-
RDC 210/03. Chamada de “Bíblia da
como essa, primeiro se apresenta uma
da produtos e serviços de áre-
Indústria Farmacêutica”, por sua abran-
visão geral para depois analisar e discu-
as limpas e ambientes controlados no
gência, a RDC 17 trata de todos os
tir seus impactos específicos em cada
Brasil, toda a cadeia produtiva da indús-
aspectos, desde a pesquisa e desen-
item (veja artigo “Alguns aspectos da
tria farmacêutica merece uma atenção
volvimento até a expedição do produto.
nova RDC 17 de BPF e suas implica-
especial por parte das empresas forne-
Como sempre acontece em situações
ções” na Revista da SBCC ed. 47).
Os cuidados exigidos no armazenamento e transporte de medicamentos ainda estão referenciados por uma legislação muito antiga, a Portaria 802 de 1998
recer uma avaliação mais aprofundada
cedoras de soluções para o controle da contaminação em ambientes internos.
Esse é o caso dos setores de transporte e armazenagem, que, apesar de não serem alvo de controles de alta sofisticação, podem gerar demandas por produtos e serviços relacionados ao controle de contaminação.
O tema torna-se ainda mais relevante no momento da recente publicação de uma resolução que atualiza as Boas
Práticas de Fabricação – BPF do setor,
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Um dos pontos que já começa a meé, exatamente, a questão do armazenamento, distribuição e transporte, ainda referenciada por uma legislação muito antiga, a Portaria 802 de 1998. E os desafios para essa atualização não são poucos. “A questão do transporte começou a ser tratada com mais rigor há