Manual De Biosseguranca
Existem companheiros cuja dedicação, profissionalismo e amizade são tão presentes em nosso trabalho, que não são capazes de se dissipar com a ausência que os desígnios da vida podem, às vezes, nos impor.
Desde a concepção do projeto TELELAB, até a presente série, dois desses seres maiores, Cláudia Renata
Fernandes Martins e Luiz Fernando de Góes Siqueira, nos deixaram.
Suas contribuições, no entanto, permanecem. Permanecem como uma boa memória, uma inspiração que é maior que a saudade.
A eles fica a homenagem e o registro de que fizeram e sempre farão parte dessa equipe, desse projeto.
Finalmente, nossos agradecimentos aos:
■■ Laboratório Municipal de Curitiba – LMC
■■ Laboratório de Saúde Pública do Distrito Federal – LACEN/DF
■■ Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina – LACEN/SC
■■ Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
■■ Universidade de Caxias do Sul – UCS
Por terem cedido os profissionais que elaboraram essa que é a quarta série do Sistema de Ensino a Distância para Profissionais de Laboratório – TELELAB.
Biossegurança – Laboratórios de DST, AIDS e Hepatites Virais
1
Introdução
Um pouco de história
Em 1974, foi publicado nos Estados Unidos, pelo Centro de Controle de Doenças (Centers for Disease Control
– CDC), o folheto Classificação dos Agentes Etiológicos Baseando-se no Grau de Risco, que passou a servir como referência geral para as atividades laboratoriais que envolvessem agentes infecciosos. Na década de 80, outras normas foram publicadas para os trabalhadores da área da saúde sob o título de Precauções Universais, que se tornaram a base do manuseio seguro de sangue e fluidos corporais.
No Brasil, a chamada Lei de Biossegurança foi criada em 1995, abordando apenas a tecnologia de engenharia genética, estabelecendo os requisitos para o manejo de organismos geneticamente modificados, os transgênicos.
Somente recentemente, em outubro de 2010, foi publicada a Portaria nº 3.204 do Ministério da Saúde, que aprova
a