Manual albinismo
Manual educativo para professores
AUTORAS:
Anny Caroline Marquito
Danielle Ferreira Czmyr
Giselle Nayara Silveira
Letícia de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURITIBA
2009
INTRODUÇÃO
Este manual objetiva oferecer informações para docentes, sobre o albinismo: como devem ser tratadas as pessoas que possuem esta condição de natureza genética, conceituando-a e descrevendo-a em seus aspectos biológicos, sociais e emocionais afim de proporcionar instruções aos professores, e também a interessados da comunidade escolar, para a compreensão dos limites biológicos que possuem a pessoa com albinismo difundindo e aplicando tal conhecimento nas relações escolares.
Abordamos também a questão do preconceito existente às pessoas albinas. A escola infelizmente acaba sendo o principal agente de discriminação. Portanto antes de se fazer qualquer observação sobre a pessoa com albinismo, é importante saber do que se trata.
ASPECTOS BIOLÓGICOS
O albinismo é a incapacidade que alguns indivíduos têm de produzir a substancia melanina, que desempenha um importante papel, pois ela forma uma barreira natural contra as radiações solares, sendo responsável pelo pigmento que da cor a pele, olhos e pêlos, como também pela proteção da pele.
O albinismo afeta os nervos ópticos, que ligam os olhos ao cérebro. Conseqüentemente, praticamente todos os nervos ópticos se cruzam. As imagens vistas pelos olhos nunca se combinam. O cérebro se adapta rapidamente, deixando uma única imagem, mas há alguns problemas para enxergar em profundidade. Além do nistagmo, alguns albinos apresentam estrabismo, em que um olho parece se mover independentemente do outro; alguns também apresentam hipermetropia, astigmatismo, miopia, transiluminação da íris, nestagismo; Os casos mais freqüentes são de fotofobia e baixa visão.
CAUSAS
As causas do Albinismo variam de caso para caso, assim como a intensidade dos seus efeitos. Geralmente o Albinismo é causado por