Mantenham aquele bonito discurso
A “geração Y”, a nova leva de jovens profissionais que emergem no mercado, é principalmente caracterizada pela busca incessante por novas oportunidades e pela ânsia por novos conhecimentos e experiências. Essa pode ser uma “boa pedida” para as organizações que carecem de ideias inovadoras, ousadas ou que precisem oxigenar o clima organizacional.
Não é à toa que muitas empresas escancaram suas portas para esses personagens através dos programas de trainees. A estratégia é simples, benéfica e quando implantada de modo correto, resulta em sucesso tanto para a companhia quanto para os aprendizes selecionados.
Estes resultados, no entanto, só aparecerão na medida direta da dedicação da empresa em “moldar” esse trainee com o fim de que se torne um colaborador efetivo na empresa. Mais do que moldar. Deve ser um processo de criação de pessoas com os traços e características ideais para integrar o quadro de funcionários do futuro imediato.
Mas há um problema sério. E ele começa quando algumas empresas se esquecem da responsabilidade que devem ter sobre os trainees. Ao abrirem processos seletivos, seus discursos são maravilhosos e impressionam os candidatos. Dizem o quanto poderão aprender e crescer no programa, além de supervalorizar a organização e seus benefícios de apoio ao colaborador.
Mas logo em seguida, esquecem-se destes verbos fantásticos. Quando os pobres e iludidos “futuros da empresa” adentram a organização, deparam-se não apenas com a falta de planejamento das atividades que deverão desempenhar, mas também com a ausência de informações básicas, de procedimentos claros, comunicação e suporte, inclusive da própria equipe de recursos humanos.
É quando torna-se inevitável pensar: "Onde puseram aquele papel com o discurso que fizeram na seleção? Foi só para atrair