Manobra de navios
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO
MANOBRA DO NAVIO
(MAN-71)
1ª edição
Belém-PA
2011
1. MANOBRA DA EMBARCAÇÃO
1.1 – Descrever as forças atuantes nas obras vivas, decorrentes da ação do leme, dos propulsores e do seguimento.
Os fatores que influenciam no governo de um navio são:
a) Efeito do leme Corrente de descarga
b) Efeito do propulsor: Corrente de sucção Pressão lateral das pás
c) Corrente de esteira
d) Calado e compasso
e) Profundidade do canal
f) Influência de mar e vento
g) Largura de um canal
O navio neste capítulo, é de tamanho médio, não tem formas especiais, está em flutuação normal, tem leme ordinário, está flutuando em mar tranquilo de fundo regular, sem vento e sem correnteza. Isto é uma consideração importante porque, para facilitar o raciocínio, estudaremos a influência desses fatores separadamente, desprezando momentaneamente alguns outros, o que não se dá na prática.
As propriedades evolutivas de cada navio devem ser determinadas praticamente, a bordo. O Comandante deve conhecer o seu próprio navio, e saber como ele se comportará em determinadas situações. Um Comandante prevenido, mesmo com muita prática, começará a pensar na manobra pelo menos alguns minutos antes de iniciá-la, subindo ao passadiço para um exame da situação, o qual deve levar em conta: I. O navio (qualidades atuais de manobra); II. A situação que se encontra (lugar, espaço disponível, maré, corrente, vento, etc.); III. A manobra que se pretende realizar.
1.2 – Variação das pressões em torno do casco e o resultado destas nas manobras em decorrência da utilização do aparelho de governo.
- efeito do leme
Consideremos agora apenas o efeito do leme, desprezando as influências dos outros fatores, inclusive os hélices. Marcha avante e leme a meio O navio segue em linha reta no mesmo rumo porque a Força de Propulsão para vante é maior que a