Mano descobre a liberdade
Série Mano: Cidadão-Aprendiz.
Heloísa Prieto e Gilberto Dimenstein
Livro da série, Mano: Cidadão-Aprendiz publicado em 1997, os autores apresentam mais uma narrativa do adolescente, em suas descobertas cotidianas permeadas de grandes mistérios e segredos relacionados ao passado de seu avô Hermano, com sua insaciável curiosidade, o rapaz retrocede no tempo com a velha caixa de sapato e recortes de jornais com as marcas de uma era Ditatorial.
A Narração decola quando ele decide registrar seus segredos sem que ninguém saiba, e em busca de privacidade ele decide comprar um diário com chave, para relatar suas descobertas secretas, ele só não imaginava que a maior delas estaria guardada bem ali, no armário de seu avô.
Simulado em páginas pessoais descritas em uma semana, a narração inicia às 23 horas de Domingo, após o garoto ridicularizar o costume feminino de escrever em diário, percebendo então que era impossível esconder seus segredos da empregada Shirley, ele decide então romper as barreiras machistas e adquirir um.
A divisão do enredo se fará em três estágios: curiosidade, suspense e descoberta, envolvendo o adolescente em um contexto de conhecimento social e cultural de seu ascendente totalizado em 48 páginas.
Hermano Santiago é um adolescente cheio de ideias, sonhos e indagações, que se depara em uma “analogia de eras”, onde sua década de 90 interage com as anteriores.
Filho de pais separados ele é rodeado de personagens, nos quais, seu avô e Fátima, são sobrepostos como remanescentes durante a luta contra Censura.
A fantástica aventura deixaria marcas preponderantes durante a enriquecida aula de Artes com a professora Anísia, cuja abordagem foi o grande ícone artístico espanhol, Pablo Picasso, que por sua vez retratava em pinturas o terror ditatorial de Adolph Hitler, sendo reconhecido mundialmente como defensor da Paz.
Na página 14, Anísia sugere um tema de pesquisa relacionado à