MANIFESTOS LITERARIOS
MANIFESTO ANTROPOFAGO:
Foi um manifesto Literário escrito por Oswald de Andrade, principal agitador cultural do início do Modernismo brasileiro, o qual fundamentou a Antropofagia. Surgiu como uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde-amarelismo, que criara a Escola da Anta. Este possui um teor mais político que o anterior manifesto de Oswald, o da Poesia Pau-Brasil, que pregava a criação de uma poesia brasileira de exportação. Esteticamente, o segundo manifesto de Oswald, basicamente, reafirma os valores daquele, apregoando o uso de uma "língua literária" "não catequizada". Oswald afirma no seu manifesto que "só a antropofagia nos une", propondo "deglutir" o legado cultural europeu e "digeri-lo" sob a forma de uma arte tipicamente brasileira.
Na idade madura, Oswald buscou fundamentação filosófica para as teorias expostas no manifesto da Antropofagia, ligando-a a Nietzsche, Engels, Bachofen, Briffault e a outros autores, tendo escrito mesmo teses a respeito do assunto, como em Decadência da Filosofia Messiânica, incluído em A Utopia Antropofágica e outras utopias, lançado, como toda sua obra, pela editora Globo a partir dos anos de 1980.
MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL (1924): É um manifesto redigido pelo escritor brasileiro Oswald de Andrade, apresentando as noções estéticas que iriam nortear o seu trabalho em poesia e o de outros modernistas brasileiros, influenciando também a escrita de poetas estrangeiros, como o francês Blaise Cendrars. Oswaldo propõe uma literatura extremamente vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
Características:
• O autor busca um fazer poético original e espontâneo, embora cite algumas diretrizes para a construção de um poema Pau-Brasil, como a síntese e o "desvio linguístico", por