manifesto do partido comunista
Karl Marx e Friedrich Engels começam o Manifesto do partido comunista introduzindo que em toda a história conhecida em que existem sociedades, sempre há uma divisão, entre opressores e oprimidos, um que manda e outro que obedece, e isto vai evoluindo, de acordo com as classes que vão se sobrepondo as outras, porém a sociedade burguesa não suprimiu a oposição de classes, e sim a aumentou, substituindo antigas classes por novas, novos tipos de opressão, seja ela física, mental, oral ou psicológica, e como consequência nova formas de luta.
O que distingue nossa época das outras é que a briga que sempre houve nas sociedades antigas era parcialmente velada, e agora não, são brigas diretas, em que a burguesia rica e dona dos meios de produção mandam nos trabalhadores, que se não obedecerem e trabalharem ficam cada vez piores em seu meio, uma sociedade praticamente sem capacidade de mudança de classes.
Esses burgueses esquecem, porém de onde surgiram, pequenos servos que iam se tornando artesãos ou vendedores, que criaram Guildas de comércio e foram enriquecendo, e a partir deste e das colonizações europeias dos continentes Africanas e Americano levaram ainda mais a um salto da burguesia comerciante.
Os mestres artesãos foram desalojados e substituídos pela classe média industrial, que trabalhavam em grandes manufaturas que produziam em larguíssima escala para suprir os novos mercados consumidores, foi implantado o modelo de trabalho por divisões que aceleravam o processo de produção, porém, como Marx descreve em sua obra “O Capital”, cria um efeito nos manufatureiros de alienação de seu trabalho.
O mercado sempre crescente exigia mais do que a manufatura, então as indústrias começaram a se valer de tecnologia a vapor e maquinismo, para acelerar e aumentar ainda mais a produção, dando espaço a moderna, a classe média industrial deu origem aos milionários da indústria, chefes de verdadeiros contingentes de trabalhadores, chamados por