Um dos ideários do Manifesto Comunista é a união dos trabalhadores em todo o mundo, lutando contra a opressão burguesa e o reconhecimento do comunismo como uma força em todo o mundo a partir dos proletariados. Segundo o Manifesto Comunista, a história de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classes, tais exemplos: o homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, ou seja, o opressor e o oprimido permaneceram em constante oposição um ao outro. Há muito tempo existe uma divisão da sociedade em classes diferentes, e a época da burguesia era caracterizada pelo antagonismo da classes, a sociedade dividia-se em duas classes que se defrontavam, a burguesia e o proletariado. Pode-se, então dizer que o sistema feudal da indústria, não atendia mais às crescentes necessidades dos novos mercados, o sistema manufatureiro tomou o seu lugar, vapor e as máquinas revolucionaram a produção industrial, o lugar da manufatura foi tomado pela gigantesca indústria moderna. Esse mercado deu um imenso desenvolvimento ao comércio, à navegação e à comunicação por terra, e na mesma proporção desse desenvolvimento a burguesia se desenvolvia junto, assim, a burguesia moderna é produto de um longo curso de desenvolvimento. No decorrer da história, a burguesia desempenhou um papel revolucionário, fez da dignidade pessoal um simples valor de troca em nome das numerosas conquistadas estabeleceu a liberdade do comércio, substituiu a exploração, antes encoberta, pela exploração aberta única direta e brutal. Converteu o médico, o jurista, o padre, o poeta e o homem da ciência em trabalhadores assalariados, e além disso, a burguesia rascou o véu sentimental da família, reduzindo as relações familiares. Desta forma, a necessidade de um mercado constantemente em expansão impele a burguesia a invadir todo o globo, por meio de sua exploração do mercado mundial, a burguesia deu um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países.