Manifesto Comunista
Sua criação foi em meio a uma época onde o capitalismo e a burguesia tinham a prevalência do poder, e a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado era grande e evidente. “(...), pois os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”. Este trecho presente no segundo capítulo do manifesto demonstra de forma bem clara essa diferença da época entre o trabalhador, e o chefe. Diferença esta que está no centro no alvo comunista para ser combatida.
Seu primeiro capítulo (“Burgueses e Proletários” 1) aborda em geral a relação entre a burguesia e o proletariado. Mostra a evolução dessas duas classes sociais até a época de publicação da obra (apesar de que muitos conceitos apresentados, ainda são válidos para a atualidade). Sobre a burguesia, explica inicialmente no que seus atos afetam (ou afetaram) o mundo, o que seus ideais capitalistas provocam.
O texto critica a produção capitalista e as consequências de organização social que esse tipo de produção causou. Apesar dos contras, o capitalismo é ressaltado como um pensamento revolucionário, pois acabou com a prevalência do poder monárquico e do poder religioso.
A camada da população composta por desempregados, mendigos, bandidos, é claramente menosprezada, e que a “revolução” é apenas aos trabalhadores.
Sobre o comunismo, logo de início (ainda na introdução) já o compara a um fantasma. Esta comparação é feita pois este seria uma “assombração” para os burgueses e poderosos da época.
O segundo capítulo, de nome “Proletário e Comunista”, onde são abordadas as relações entre o partido e os proletários.
O partido é relacionado no texto à outros partidos e movimentos, mostrando alguns objetivos comuns a eles, como o desejo pela queda da superioridade do poder da burguesia, e consequentemente a passagem do poder político ao proletariado.
Sobre as propriedades, ressaltasse que