Manifestações
Rio de Janeiro. 29 de maio de 2013. Um sentimento de revolta espalha-se pela população quando a prefeitura divulga um aumento de 7,5% na passagem dos cariocas, fazendo-os os pagar mais caro por um serviço precário, incompleto e por vezes negligente. Várias informações, que diziam que o real foco desse aumento de passagem era a corrupção e os jogos políticos, vazaram, sendo principalmente divulgadas pela página Annonymous, no Facebook, o que gerou uma alta repercussão e uma revolta ainda maior com o governo brasileiro. Desde a criação da página, foram convocadas várias manifestações, na qual um pequeno percentual da população comparecia para protestar contra algo, mas nunca houve uma tão grande quanto a que ocorreu no dia 17 de junho, quando nada menos que 100 mil cariocas foram às ruas, partindo da Candelária até a prefeitura. Carregavam em seus braços e vozes pedidos para melhoras no país, dando destaque a educação, saúde e segurança, e condenando atos como o desvio de verbas e a atenção excessiva do governo na imagem do Brasil para outros países, quando há tanto desdém em relação a problemas internos. Pediam um protesto limpo: nada de violência, a beleza da paz na luta pelos direitos do povo. Flores foram distribuídas aos policiais, pessoas jogavam papel picado dos altos dos prédios. A justiça e a compaixão parecia estar bem ali, a poucos passos de distância. Apesar disso, houveram vários casos onde a violência parecia ser o foco central de todo aquele movimento. Alguns vândalos, com o objetivo de chamar a atenção da mídia e das autoridades de uma forma diferente, acreditaram que a melhor maneira de fazer isso era “quebrando tudo”, ou seja, jogando pedras em bancos para simbolizar como são considerados medíocres os que pensam que o dinheiro está acima de tudo, queimando ônibus em protesto e enfrentando a polícia pelo claro objetivo de mostrar o tamanho da revolta e da repulsa que por todos era compartilhada. Protestantes foram