manifestação no brasil
Em junho de 2013, movimentos que partiram das ruas brasileiras bradaram por direitos sociais. Direitos sociais que foram prometidos pela Constituição Federal de 1988, mas que acabaram sonegados pelas reformas neoliberais promovidas pelos Governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.
A palavra de ordem desses governos foi a privatização. Focados na ineficiência do Estado, entregaram para os particulares todas as prestações sociais. Direitos transmudaram-se em mercadorias. Num país de miseráveis, seria fácil deduzir que poucos teriam acesso a essas mercadorias em que se transformaram os direitos sociais.
As massas populares elegeram o Partido dos Trabalhadores. Um partido que veio das massas, e que se formou a partir de reivindicações populares, não rompeu com o processo de privatização promovido pela elite moderna reunida no PSDB.
Altos integrantes do PT foram condenados criminalmente num caso conhecido como “Mensalão”. Tratar-se-ia de uma rede de propinas e compra de deputados da base aliada, para aprovar projetos de interesse do governo.
Qual o principal projeto que os governantes do PT queriam aprovar?
Exatamente a reforma da previdência, que, em última análise, significaria a retirada de conquistas sociais dos servidores públicos. Um aprofundamento das reformas neoliberais de Fernando Henrique Cardoso.
A pretexto de enxugar a previdência dos servidores, o governo pretendia economizar com o corte de gastos sociais. O discurso era o mesmo da direita, que o PT combatia: a previdência está quebrada. Mas estudos sérios dizem o contrário. A quebra da previdência, na verdade, resulta da desvinculação dos recursos financeiros que a Constituição determina sejam encaminhados à Previdência, via INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social).
Desde Fernando Henrique, passando por Lula e chegando a Dilma, existe uma tal DRU (Desvinculação