manifestaçoes
Em junho de 2013, o Brasil assistiu às maiores manifestações de sua história moderna. A bronca das ruas interrompeu um longo ciclo de “paz social”, cuja origem remonta à derrota da luta por reformas democráticas, em 1989, e à consolidação do Plano Real, em meados da década de 1990. Os protestos multitudinários evidenciaram a extrema fragilidade das instituições e colocaram na ordem do dia a necessidade de mudanças substanciais na forma de organização da economia e da sociedade.
É natural em um país como o Brasil, onde as disparidades socioeconômicas são tão perceptíveis, as insatisfações surgirem de maneira igualmente heterogênea. Desde reformistas radicais a adeptos do comodismo, todos, em algum âmbito são afetados pelas decisões dos detentores de poder escolhidos por nós.
A partir dessa integração entre o individuo e seu representante, concomitantemente com o sistema político, são estabelecidos nossos deveres e direitos. Bem como as melhorias e medidas que dizem respeito à sociedade. Portanto, não basta agirmos como apenas águas turbulentas e desconectas. Precisamos formar uma massa homogênea e concisa em nome de uma nação digna.