mangabeira
DIAGNÓSTICO – CONJUNTO MANGABEIRAS
1. INTRODUÇÃO
O aumento do número de pessoas vivendo em áreas de risco, assim como, o aumento na produção de resíduos sólidos são características negativas do processo de urbanização e crescimento das cidades. Fatores econômicos, políticos, sociais e culturais contribuem para o avanço e a perpetuação desse quadro indesejável.
Em Arapiraca o êxodo rural, a posição geográfica de centralidade no estado (facilitando o acesso rodoviário) e a sua vocação de pólo regional de comércio e serviço têm contribuído para a vinda de muitas pessoas do Agreste, do Sertão Alagoano e das cidades circunvizinhas. As ocupações irregulares na Serra da Mangabeira e a relação da comunidade com o “lixo” são consequências deste cenário.
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA
É a segunda cidade mais populosa do estado, situada na Mesorregião do Agreste, a 123 km de Maceió. Ocupa área de 356,179 m², no ano 2012 o número de habitantes chegou a 218.140; O PIB = R$ 1.658.977 mil/ PIB per capta= R$ 7.880,34 (IBGE, 2009) e o IDH de 0,656 é classificado como médio (PNUD, 2000).
No mapa (figura 1), as regiões do município divididas de acordo com a densidade populacional. Figura 1 – Mapeamento da densidade populacional no município de Arapiraca.
Fonte dos dados: IBGE – Censo.
Durante as décadas de 60 e 70 a cidade despontou no cenário nacional com a produção de fumo, neste período a taxa de urbanização passou a crescer aceleradamente. Nos últimos 40 anos a população urbana quase que dobrou, atingindo o índice de 85% (figura 2), acima da média de Alagoas (menos de 70%) e em paridade com as cidades mais desenvolvidas do Brasil. Em consequência apresenta déficits acentuados no atendimento dos serviços urbanos básicos: água, saneamento e energia (figura 3). Figura 2 – Quadro da Taxa de urbanização do município de Arapiraca
Fonte: IBGE - Censos Demográficos 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010. Figura 3 – Quadro da