Manejo Fitossanitário do Pimentão
(Capsicum annuum)
Manejo Fitossanitário
Doenças
Talo-oco ou podridão-mole:
Quando a infecção acontece no caule, há um escurecimento externo (canela-preta) e o caule torna-se oco internamente (talo-oco). Estes sintomas são inicialmente observados nas bifurcações das ramas.
Nos frutos, a podridão-mole se inicia normalmente por ferimento na região em que o fruto se prende à planta, onde não há acúmulo de água de chuva ou de irrigação por asperssão.
O tecido apodrece e fica aquoso, permanecendo o fruto preso à planta como se fosse uma “bolsa” de água.
Agente causador:
É causado pela bactéria (Erwinia spp).
Medidas de controle:
Realizar cuidadosamente a colheita, de modo a evitar ferimentos que ocasionam na entrada da bactéria.
Evitar excesso de água na irrigação
Realizar pulverizações regulares com fungicidas cúpricos e eventualmente com antibióticos.
Fazer rotação de culturas, de preferência com gramíneas, por pelo menos um ano.
Nomes comerciais:
O tratamento da podridão-mole é feito com bactericidas e antibióticos que possuem como princípio ativo o Oxicloreto de cobre, como por exemplo, o Vitigran Azul.
Vírus do vira-cabeça
O tospovírus (vírus do vira-cabeça) é transmitido por algumas espécies de tripes e pulgões. Os sintomas são muito variáveis, dependendo da espécie e da variedade do pimentão, da espécie do vírus, da época em que a planta foi infectada e das condições ambientais, principalmente da temperatura.
A planta infectada normalmente tem o seu desenvolvimento retardado. As folhas mais novas ficam pequenas, deformadas e apresentam diferentes tonalidades de verde e amarelo, com pontuações necróticas, algumas vezes com pequenos anéis concêntricos. Nos frutos, também ocorrem deformações, mosaico, necrose e anéis, estes normalmente de tamanho maior que nas folhas.
Agente causador:
Esta patologia é causada pelo vírus do vira-cabeça, pertencente ao