Manejo de fauna
Nos últimos anos estamos presenciando o crescimento de atividades muitas vezes incompatíveis com a vida na floresta, dentre elas os desmatamentos, que podem ocorrer devido a exploração indiscriminada de madeira, para implantação de pasto, para o cultivo agrícola e outros.
O uso sustentável dos recursos faunísticos, ou até mesmo sua exploração comercial sustentável, representam um papel importante nos caminhos que podemos tomar para o uso continuo de uma área natural garantindo sua conservação permanente.
Não existe uma receita fixa, ou uma “receita bolo” como costumam falar, para o manejo de fauna, cada caso é único. As variações de clima, solo, hidrologia, determinam variações nas comunidades bióticas estabelecidas em um determinado local, sendo assim, antes de começar um projeto de manejo, é preciso reconhecer tal complexidade, para propor um projeto que melhor se adapte a realidade do local.
A verdade é que o manejo apropriado resulta da soma do conhecimento tradicional com o conhecimento gerado por estudos científicos. Para que uma intervenção em um sistema ambiental não cause graves desequilíbrios, é necessário “compensar” as quantidades de recursos utilizados.
O sucesso de um manejo de qualquer espécie dependerá do conhecimento acerca de sua biologia e ecologia. Por exemplo, algumas espécies, em especial mamíferos, apresentam grande taxa de adaptação, outros, como os invertebrados, somente sobrevivem em limites específicos, como a temperatura da água para répteis aquáticos (jacarés). Uma baixa compreensão de tais limites podem levar o