Manejo de Bezerros
Caso necessário, tão logo ocorra o nascimento, deve-se limpar o muco e restos de membranas fetais aderentes às fossas nasais e boca do bezerro. O estímulo da respiração do recém-nascido pode ser realizado pela elevação de suas pernas traseiras e massagens no peito, com as palmas das mãos. Em dias chuvosos, recolhe-se o bezerro para local coberto e limpo, secando-o com um pano. Para que ele aproveite integralmente as qualidades do colostro, deve-se induzi-lo a mamar logo após o nascimento. A quantidade de colostro que o bezerro deve mamar é de, pelo menos, 4 a 5 kg, nas primeiras 24 horas de nascido (aproximadamente 100 ml/kg de peso vivo). Outro cuidado indispensável com o recém-nascido é o corte e tratamento do cordão umbilical. Essa prática deve ser realizada com auxílio de uma tesoura, seccionando-se o cordão, aproximadamente, 2 dedos (4 cm) abaixo de sua inserção. Em seguida, faz-se a desinfecção do coto umbilical, mergulhando-o em um frasco de boca larga, contendo solução de álcool iodado a 5%. Pode-se usar também óleo de copaíba ou produtos comerciais à base de alcatrão, pinho, fenol e óleo de linhaça. Essa prática deve ser repetida por dois a três dias seguidos, não sendo necessário amarrar o coto umbilical, a não ser em casos de intensa hemorragia. A total cicatrização do cordão umbilical do bezerro geralmente acontece entre o quinto e nono dias do nascimento. Os bezerros devem permanecer em bezerreiros, limpos e arejados, por 15 dias após o nascimento, com acesso ao leite da mãe, 2 vezes ao dia.
Vacinações
As principais vacinas a serem utilizadas no rebanho são contra o paratifo, a febre aftosa, a brucelose, a raiva, o carbúnculo sintomático, a leptospirose e o botulismo. A vacinação contra o paratifo deve ser realizada nas fêmeas gestantes, quando completarem o 8° mês de prenhez, e nos bezerros, aos 15 e 45 dias de vida. A vacina contra a febre aftosa, é obrigatória, e deve ser aplicada, anualmente, nos meses de maio e