Manderlay em relação a pensadores contemporaneos

864 palavras 4 páginas
Fac
Pro
Fernan
Os pensadores e o filme Manderlay
O filme Manderlay dirigido por Lars von Trier é o segundo filme de uma provável trilogia. Seguindo o destino de Grace, que após destruir Dogville e mandar matar todos seus habitantes, que vai parar em uma fazenda no Sul dos Estados Unidos da América, onde no inicio um negro é açoitado como um escravo (detalhe, a escravidão já havia acabado a quase setenta anos, baseado na data que o filme se passa). Grace junto com seu “exército pessoal” e seu pai entram na fazenda ao receber um pedido de socorro de uma das pessoas que lá nessa fazenda residiam, ao entrar a protagonista percebe que na fazenda ocorre o tratamento para os trabalhadores de lá, um tratamento igual ao de escravidão, simbolizado (a minha opinião, também pelo chicote que o capataz utiliza, que parece uma chibata) e resolve tirar satisfação com quem manda no lugar, no caso uma senhora que no mesmo capitulo morre ao perceber que tudo que o que ela tinha construído estava para ser destruído pelo senso de heroísmo e boa índole de Grace. A personagem principal resolve então, para provar ao pai que era capaz de comandar algo, dirigir a fazenda até a primeira colheita e instalar naquele lugar um regime democrático e igualitário, e é nesse momento que entra as comparações do filme/livro com os pensadores Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill e Karl Marx.
No caso de Immanuel Kant, Manderlay mostra a questão do metodismo do pensador. Grace percebe que as pessoas mesmo depois de “livres” do que ela achava que era opressor e inadmissível continuavam a fazer exatamente as mesmas coisas todos os dias, no caso ocorrem duas partes nessa questão: uma antes que é quando eles estão “recém-libertos” e não fazem nada, e a outra parte é quando se estabelecem os serviços de cada um. Na primeira parte, apresentada nos capítulos iniciais, Grace percebe que os habitantes da fazenda fazem sempre as mesmas coisas, duas das jovens ficam olhando para um dos homens, outra mulher

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