Este trabalho abordará as considerações sobre o metódico Max Weber e suas contribuições para a sociologia moderna, onde é dada relevância às teorias de dominação e da burocratização e institucionalização típicas da sociedade capitalista. Max Weber privilegiava a pesquisa histórica, que, segundo ele, era fundamental para a compreensão da sociedade. Os dados históricos, no entanto, são incompletos sem uma compreensão qualitativa do fenômeno, afirmava o sociólogo. Weber também ressaltava que as particularidades e as especificidades de cada sociedade são tão importantes quanto os aspectos e leis mais gerais. Como para Max Weber o papel dos indivíduos era relevante nas relações estabelecidas na sociedade, ele procura compreender qual o sentido que o ator ou os atores sociais atribuem às suas condutas. Afirmava, ainda, que a realidade é algo extremamente complexo. Somente seria possível conhecer fragmentos dessa realidade e, por isso, “cada cientista vai dar um enfoque diferenciado a partir do recorte feito” (Figueiró, 2001:57) dessa realidade. Chama-se a corrente de pensamento de Weber de Sociologia Compreensiva. O objetivo de Max Weber foi estudar a sociedade capitalista. Ressaltou dois aspectos fundamentais no capitalismo: a racionalidade e a burocratização extremas. Sua crítica foi ferrenha à burocratização. O fato de uma elite se perpetuar no poder e deter o controle do Estado estaria ligado a uma institucionalização da sociedade, que radicalizava a burocracia e a hierarquização. Ou seja, sua preocupação era “com a burocracia enquanto estratégia de dominação” (Canella, 2001:89).
A finalidade é conhecer como esta questão foi tratada pelo autor e ver como as idéias, os conceitos e as noções foram por ele próprio operacionalizados nas análises de processos sociais