Malária
Malária
A malária
É uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite.
Anopheles albitarsis
O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem.
Geralmente é a fêmea que ataca porque precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos.
Depois de picar um indivíduo infectado, o parasita desenvolve parte de seu ciclo no mosquito e, quando alcança as glândulas salivares do inseto, está pronto para ser transmitido para outra pessoa.
A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária.
O causador
Nas duas imagens, é possível observar hemácias (glóbulos vermelhos) infectados por protozoários do gênero Plasmodium.
Os círculos marrons representam hemácias, as que apresentam pequenos pontos vermelhos estão infectadas com o Plasmodium vivax
Aqui, hemácias (círculos marrons) infectadas pelo Plasmodium falciparum
Geralmente, após a picada do mosquito transmissor, o P. falciparum permanece incubado no corpo do indivíduo infectado por 12 dias. A seguir, surge um quadro clínico variável, que inclui calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por
P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões e vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Por vezes, o quadro da malária cerebral lembra a meningite, o tétano, a epilepsia, o