Malária
A malária é caracterizada por calafrios, febre, e frequentemente por vômitos e cefaleia intensa. Estes sintomas surgem tipicamente em intervalos de 2 a 3 dias, alternando – se com períodos assintomáticos. A malária ocorre quando o mosquito vetor Anopheles é encontrado e existem hospedeiros humanos para o protozoário parasita Plasmodium. Ocasionalmente, a malária é transmitida por seringas não – esterilizadas usadas por indivíduos que usam drogas e transfusões de sangue de pessoas que estiveram em uma área endêmica também são um risco potencial. Na Ásia tropical, na África e na América Central e do Sul, a malária ainda é um problema sério. Estimativas atuais referem que ela afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo anualmente, e causa de 2 a 4 milhões de óbitos.
Os organismos causais da malária são protozoários do gênero Plasmodium. Quatro espécies patogênicas são reconhecidas, cada qual causa uma forma distinta da doença. A espécie mais perigosa é o Plasmodium Falciparum, mais leve é o Plasmodium Vivax, o Plasmodium Malarie e Plasmodium ovale. O Plasmodium falciparum é responsável por cerca de 15% de todos os casos de malária e o Plasmodium Vivax, por 80% dos casos.
O Parasita Plasmodium é transmitido aos humanos pela picada de uma fêmea do mosquito Anopheles, que transporta a forma esporozóito penetra na corrente sanguínea do ser humano picado e dentro de cerca de 30 minutos penetra nas células do fígado. Os esporozóitos nas células hepáticas sofrem esquizogonia reprodutiva por uma série de estágio, que finalmente resultam na liberação de grande número de merozóitos na corrente sanguínea. Estes merozoítos infectam as hemácias e novamente sofrem esquizogonia reprodutiva. O diagnóstico laboratoxial da malária é feito examinando um esfregaço sanguíneo para hemácias infectadas. Eventualmente, as hemácias se rompem quase simultaneamente e liberam grande número de merozoítos. Existe também uma liberação quase simultânea de