Malvinas
Os britânicos colonizaram e dominaram o arquipélago desde 1833. Em 1982, a Argentina alegou que as Ilhas Malvinas deveriam ser incorporadas ao território da Argentina, pois com a independência em 1822, teriam direito ao território que antes pertencia à Espanha.
Em 2 de abril de 1982 a Argentina tomou a capital do arquipélago, Port Stanley, passando a chamá-la de Puerto Argentino. O Reino Unido tentou resolver de forma pacífica, exigindo a saída imediata das tropas argentinas da região. Porém, com a recusa argentina, os britânicos enviaram forças militares prontas para o combate ao arquipélago.
Existiam várias razões para que os ingleses defendessem seu patrimônio: primeiro, por orgulho nacional; segundo porque era fundamental para a política exterior inglesa que este país não se mostrasse fraco diante dos soviéticos ou diante dos demais europeus e, por fim, Margaret Thatcher, primeira-ministra inglesa, encontrava-se em pleno período eleitoral necessitando ganhar as eleições.
Embora tivessem a vantagem da proximidade territorial, os argentinos não conseguiram fazer frente ao preparo dos militares britânicos e também à superioridade bélica. Enquanto os britânicos combateram com 100 navios de guerra, os argentinos tinham apenas 40. Os britânicos também contavam com aviões de guerra de última geração. Os EUA bem que tentaram negociar a paz, mas em 30 de abril Ronald Reagan impôs sanções econômicas à Argentina.
Com ampla superioridade militar, o Reino Unido saiu vencedor da guerra e manteve o controle das Ilhas Malvinas. O governo trabalhista de Thatcher ganhou força e ela conseguiu se reeleger