malasia
A Igreja
Segundo a tradição, cristãos nestorianos comerciantes persas e turcos, chegaram à região já no século VII d.C. No século XV, os portugueses chegaram ao território da atual Malásia e introduziram o cristianismo católico e, em 1641, os hola ndeses levaram o protestantismo ao país, que continuou a ser implementado com o domínio político dos britânicos nos séculos seguintes. O pentecostalismo só se tornou mais influente no país a partir da década de 1970.Atualmente o cristianismo é a segunda maior corrente religiosa do país e a que mais cresce. Os protestantes e católicos somam mais de meio milhão de membros. Muitas igrejas estão sob total liderança nativa. Os cristãos mantêm inúmeros ministérios na Malásia, incluindo hospitais, emissoras de rádio e programas de implantação de igrejas. É provável que em 2050 a Igreja venha a contar com mais de 3 milhões de membros, chegando a mais de 10% da população.
A Perseguição
A constituição do país prevê liberdade religiosa, mas concede aos governos federal e estadual o poder de “controlar e ou restringir a propagação de qualquer doutrina ou crença religiosa entre os muçulmanos”. Além disso, a constituição predefine todos os cidadãos malaios como muçulmanos.Grupos de minorias religiosas têm permissão para praticar sua fé, mas nos últimos anos estão reclamando da parcialidade das leis do país, baseadas na sharia (legislação islâmica), que, ao ser aplicadas, principalmente em questões religiosas e familiares, favorecem mais aos muçulmanos do que aos não muçulmanos.
Mesmo os muçulmanos que por alguma razão se desviaram dos princípios do islamismo sunita são submetidos a períodos de “reeducação ou reabilitação” em centros de ensino sustentados pelo governo.A população respira certa liberdade política, embora esta liberdade seja gozada mais pelos muçulmanos do que por outros grupos. A legislação malaia proíbe que um muçulmano se converta a outra religião. Qualquer pessoa que for flagrada