malaria
1. INTRODUÇÃO
A malária ou paludismo é também conhecida por impaludismo, febre palustre, febre intermitente ou, de acordo com suas formas clinicas, por febre terça benigna, febre terça maligna e febre quarta. No Brasil, tem também outros nomes populares, como: maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou, simplesmente, febre. Seus agentes são esporozoários do gênero Plasmodium.
O homem é o hospedeiro natural de Plasmodium falciparum, de P. virax, de P. malarie e de P. ovale, mas resistente aos plasmódios de outros mamíferos, aves ou répteis. Somente o P. malarie infecta também outros animais (chimpanzés e símios americanos), em condições naturais.
O número de esporozoítas encontrados nas glândulas salivares de um anofelino infectado pode varias de uma centena até dezenas de milhares. E cada vez que uma fêmea picar um paciente, muitos deles serão inoculados diretamente nos vasos sanguíneos da pele, com a saliva do inseto.
A permanência dos esporozoítas na circulação talvez não vá além de meia hora, havendo indicações de que os parasitos sejam logo transportados até o fígado, onde passam a multiplicar-se por esquizonia, dentro de hepatócitos.
2. DEFINIÇÃO
A malária, maleita, febre palustre ou impaludismo, é uma parasitose de grande importância epidemiológica, por ser responsável por um alto índice de morbimortalidade, principalmente nas áreas tropicais e subtropicais do planeta. África, Ásia, Oceania e Américas são os continentes mais afetados e cerca de 90% dos casos estão no continente africano. No Brasil, as principais áreas endêmicas estão nas Amazônia Legal, que comporta mais de 99% dos casos do país.
O termo malária surgiu no século XIX, com o significado de “mau ar”, quando escritores europeus acreditavam que a doença era causada por vapores nocivos oriundos dos pântanos tibetanos.
A malária tem como agente etiológico parasitas do filo Apicomplexa, família