MALARIA NA GRAVIDEZ
BANDEIRA, F.M.¹; CHAVES, P.L.N.¹; NUNES, M.M.C.¹;.¹; MELO, S.M¹;VANZELER, L.T¹; SILVA, T.P**
¹ Escola Superior da Amazônia(Esamaz), Belém-Pa
** Docente-Esamaz
Introdução
Apesar de muito antiga, a malária continua sendo um dos principais problemas na saúde pública. Estima-se que a doença afeta cerca de 300 milhões de pessoas nas áreas subtropicais e tropicais no mundo inteiro, resultando em mais de um milhão de mortes a cada ano. (NEVES, 2001)
Os parasitos causadores da malária pertencem ao gênero Plasmodium, com um número de 150 espécies causadores da malária em diferentes hospedeiros vertebrados, a infecção se dá quando esporozoítos infectantes são inoculados nos humanos pelo inseto vetor, entrando nas células hospedeiras e assim ganhando a corrente sanguínea rapidamente. (NEVES, 2001)
A malária na gravidez vem se agravando mutuamente, trazendo dados importantes como: mortalidade dupla, casos ocorridos nas primigestas em até 70% destes, e com P.falciparum como o agente transmissor mais comum.
A áfrica subsaariana é a região do mundo de maior impacto da malária na gravidez. Com; 400.000 casos de anemia materna, 75.000 a 200.000 mortes perinatais/ano e 10.000 mortes materna por ano (CAMPOS, 2010).
As sintomatologias mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Nas gestantes, o quadro pode incluir desde a anemia severa até o choque séptico, passando pela hipoglicemia severa, assim como um aumento da morbimortalidade do produto gestacional traduzido por aumento da incidência de abortos e malária congênita (FERNANDES, 2010).
Problematização
O problema de pesquisa surgiu a partir de nossos estudos, onde foi detectada uma alta incidência da malária na gravidez, havendo a estimativa mundial de 50 milhões de mulheres