MAIS VALIA, KARL MARX E AS CLASSES SOCIAIS
Os fatores das relações de produção, tanto a distribuição de produção e dos produtos em si, resultam em uma divisão no interior das sociedades. O processo produtivo faz com que o trabalhador fique alienado, porque ele só produzirá o que existir. Por causa da divisão social do trabalho, há a divisão daqueles que possuem e os que não detêm dos meios de produção. É aí que surgem a classe dominante e a classe dominada (essa última, dos trabalhadores).
O Estado cria diversas soluções para manter a estrutura da produção, e assim, ele representa os interesses da classe dominante. Marx chama isso de “infraestrutura” e para garantir os interesses dos proprietários dos meios de produção, desenvolvem-se “ideologias” e normas, seja política, cultural, econômica ou religiosa.
Marx notou que o sistema capitalista tem uma grande contradição: “para produzir riqueza, a burguesia necessita do proletariado, o qual possui a única força de trabalho...” e essas contradições são expostas em diversas formas, como a pobreza, doenças, desnutrição e fome. Há também o delay tecnológico contrastando a riqueza com grandes centros industriais e financeiros.
“Vou me aposentar amanhã e sabe o que vou fazer? Andar até o fim desta linha de montagem e descobrir o que estou fazendo há 30 anos!” – Quadrinho: Frank e Ernest (Thaves)
Houve, em 1917 a Revolução Russa onde a tentativa era criar um governo dos trabalhadores, visando uma sociedade comunista. O fracasso foi iminente, porém ficou no ar a termologia “propriedade privada” na sociedade. Os questionamentos surgiram quanto a eficiência deste governo sobre a relação política x economia. O maior desafio nisso, é a participação de todos para tentar visualizar as contradições do sistema.
Karl Marx também empregou o termo “Mais-valia” que explica a diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, resultando a base do lucro no