Mainframe
A plataforma centralizada chegou ao século 21 como uma das mais modernas e robustas soluções para a centralização e gestão de dados em um formato muito mais democrático, que aceita diversas arquiteturas em ambiente multiplataforma. No entanto, alguns mitos como o alto consumo de energia, a necessidade de grandes espaços e muitos profissionais dedicados ainda deixam dúvidas sobre os ambientes distribuídos.
Engana-se também quem associa o Mainframe, também conhecido como ´big Iron`, a linguagens rígidas, como o Assembly e o Cobol. Hoje, os mainframes são capazes de oferecer, com segurança e escalabilidade, serviços de processamento a milhares de usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede utilizando softwares modernos e flexíveis como, por exemplo, J2EE, a Linux, entre outras. Mas, com tantas vantagens, o custo de um sistema cliente-servidor não seria proibitivo?
De acordo com o o arquiteto-chefe da IBM para cloud computing, Frank DeGilio, não. “Quando as pessoas falam sobre o custo de computação, o que assumem é o custo do hardware e do software,” diz DeGilio. No entanto, ignoram qualquer outras grandes despesas envolvidas. Particularmente para estruturas de grande escala, a complexidade de gestão e de custos com pessoal são muitas vezes componentes críticos do preço final dos sistemas. Como a expansão das infra-estruturas, o número de pessoas necessário para executar um sistema distribuído tende a permanecer significativamente maior do que uma alternativa comparável baseada em mainframe”, esclarece o