maias
A sociedade dividia-se em três grupos principais. A zona urbana era habitada apenas pelos componentes da classe mais alta: nobres da família real, sacerdotes e chefes militares; e pelos da segunda classe: dirigentes de cerimônias e cobradores de impostos. A base da pirâmide era formada pelos camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos, os quais não possuíam privilégios e eram obrigados a pagar impostos, esta era a terceira classe.
Possuíam avançadas técnicas de irrigação, de modo que sua economia era baseada na agricultura, principalmente no cultivo do milho e do feijão. Comercializavam as mercadorias produzidas com povos vizinhos. Para melhorar as condições de cultivo e favorecer a produção do excedente o povo maia desenvolveu algumas técnicas agrícolas como a irrigação dos pântanos, os terraços, etc.
Cultivavam também o algodão, o tomate, o cacau, a batata e algumas frutas. Além disso tinham criação de Peru e abelhas. Atividades como caça e pesca complementavam as atividades realizadas para a sobrevivência do povo. Eram praticadas queimadas em busca de limpar o terreno, deixando-o pronto para o plantio. Essa prática, porém, destruía os componentes naturais do solo fazendo-o se tornar infértil após uns três anos de uso. A conseqüência disso é que o agricultor era obrigado a deixar o terreno e sair em busca de outro, fazendo com que aquele solo fique sem utilidade.
Podemos destacar o artesanato, com a confecção de tecidos e a utilização das tintas em roupas e a arquitetura com a construção de grandes palácios, templos e pirâmides. Trabalhavam uma cerâmica variada e de ótima qualidade na arquitetura.