Maias
Organização e Sociedade
Nunca chegaram a formar um império unificado, facto que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. Economia e Agricultura
O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pelo controle e as disciplinas empregadas no desenvolvimento da agricultura. Entre os vários alimentos que integravam a dieta alimentar dos maias, podemos destacar o milho, produto de grande consumo, o cacau, o algodão e o agave. Para ampliar a vida útil de seus terrenos, os maias costumavam organizar um sistema de rotação de culturas.
A economia era baseada na agricultura e praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. Cultura
A arte maia tinha suma importância na preservação das tradições religiosas, ao mesmo tempo em que contava e reproduzia as feições de suas principais divindades.
Expressava-se, sobretudo, na arquitectura e na escultura. As suas monumentais construções — como a torre de Palenque, o observatório astronómico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá — eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar as suas pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os frescos de Bonampak e Chichén Itzá.
Os murais e as esculturas relatavam a grandeza das dinastias