Mahatma
Centro de Ciências Exatas e Naturais
Departamento de Física
Laboratório Básico II
Experiência 01
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E LEIS DE KIRCHHOFF
1. OBJETIVOS
a. Estudar as associaçõe de resistores em série e em paralelo.
b. Verificar as Leis de Kirchhoff: lei dos nós e lei das malhas.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1. Associação de Resistores
Podemos associar resistores em série (fig. 01) e em paralelo (fig. 02). Na associação em série, os resistores são percorridos pela mesma corrente. (Por quê?). A resistência equivalente é calculada através da equação
Req = R1 + R2 + R3
R1
R2
R3
ε
A
Figura 01
Na associação em paralelo os resistores são submetidos à mesma diferença de potencial. Por quê?
R1
A
B
R2
R3
ε
A
Figura 02
1
A resistência equivalente de uma associação de resistores em paralelo é calculada através da equação 1
1
1
1
=
+
+
Req
R1 R2 R3
2.2. Leis de Kirchhoff
2.2.1. 1a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós
A chamada 1a lei de Kirchhoff é aplicada para os nós de um circuito entendendo-se pôr nó um ponto para o qual convergem dois ou mais ramos do circuito. Na figura 03 temos um exemplo de um nó (ponto A) i2 i1
i3
R1
R3
i4
A
R2
R4
Figura 03
Convencionando-se positivas as correntes que “chegam” ao nó e negativas as que “saem”, a 1a lei pode ser assim representada: n X
ij = 0
j =1
ou seja, a soma das correntes que chegam em qualquer nó deve ser igual à soma das correntes que saem dos mesmos. Esta regra é apenas uma decorrência da conservação da carga. Por quê?
2.2.2. 2a Lei de Kirchhoff ou Lei das Malhas
A 2a lei aplica-se as malhas de um circuito. Malhas, são por assim dizer “sub-circuitos fechados” dentro do circuito geral. É assim enunciada a 2a lei:
A soma algébricas das f.e.m.(ε) é igual ao somatório das quedas de tensão (Ri) ao se percorrer uma malha:
P
P ε = Ri
ou seja, a soma algébrica das variações de potencial encontradas ao