Magnetismo terrestre
O globo terrestre age como um imã onde o polo norte se encontra na Baía de Baffin. A superfície terrestre possui um campo magnético que pode ser dividido em dois componentes : o vertical e o horizontal, sendo que uma agulha magnética é atraída tanto para os polos magnéticos da terra como para o interior do globo.
A força de atração é equivalente a distância que o local se encontra do polo, sendo que quanto mais perto o local esteja do polo maior será a força de atração.
A força de atração exercida pelos Pólos Sul e Norte no equador magnético são iguais, porém apresentam sentidos contrários. Neste caso, as forças se anulam havendo somente a componente horizontal e como resultado observaremos a agulha da bússola em posição horizontal.
Já nos polos a agulha ficará na posição vertical. O ângulo formado pela agulha com o plano horizontal nas regiões intermediárias recebe o nome de inclinação magnética. A inclinação magnética será tanto maior quanto se aproximar dos polos. Dá-se o nome de declinação magnética ao desvio apresentado pela agulha magnética em relação a linha Norte-Sul geográfica.
Até hoje não se pode afirmar com certeza as causa e a fonte de magnetismo terrestre, porém é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela defasagem entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta defasagem é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo determinariam os campos magnéticos terrestres.
Pode-se dizer que a variação do magnetismo está relacionada com a crosta terrestre, sendo que os minerais constituintes desta crosta que possuem alta quantidade de ferro bivalentes terão um maior poder magnético.
Deve-se destacar a grande importância do magnetismo remanescente, retidos nas rochas, para o estudos geológicos. Este tipo de estudo recebe o nome de Paleomagnetismo, e esta relacionado com a preferência de que alguns minerais assumem, durante a