Magmatismo e Rochas Magmaticas
Raquel Macedo Dias
Geofísica – 3º Período
UFF
Fundamentos de Mineralogia e Petrologia
Introdução:
No Ciclo das Rochas, as Rochas Ígneas (ou magmáticas) são formadas a partir do resfriamento e cristalização dos magmas, que vêm, por sua vez, de qualquer tipo de rocha que seja fundida, em condições de alta pressão e temperatura.
Tipos de rochas Ígneas:
Rochas magmáticas podem se cristalizar na superfície (rochas extrusivas), ou em subsuperfície (rochas intrusivas, ou plutônicas). Abaixo da superfície, os corpos plutônicos são classificados de acordo com a sua orientação e tamanho. São chamados de Batólitos os grandes corpos intrusivos que se cristalizam em profundidade. Estes, quando soerguidos, podem se estender por mais de 100 km². Lacólitos, por sua vez, são pequenos corpos intrusivos, e se cristalizam entre rochas menos profundas. Diques e Sills (ou Soleiras) se formam quando o magma intrude em fraturas na crosta. Diques “cortam” as rochas circundantes e Sills são paralelos a essas rochas – seguem a direção de “acamamento”.
(Figura 1 - Plútons)
Formação dos magmas:
O Magma pode ser formado por diferentes processos. Um deles é o alívio de pressão, que ocorre em locais de afastamento de placas tectônicas. Nesses locais, a crosta afina e alivia a pressão sobre a litosfera e a astenosfera, causando a fusão parcial do Manto. Pode-se visualizar este fenômeno pelas curvas dos gradientes geotérmicos (Figura 2). A crosta oceânica tem gradiente próximo ao das rochas sólidas e, ao afinar, “encosta” nele por diminuição de pressão, e não por aumento de temperatura.
(Figura 2 – Gradiente Geotérmico)
Em zonas de subducção ocorre formação de magmas por hidratação das rochas. Nessas zonas, não há temperatura suficiente para que a rocha seja fundida sem água. Porém, as rochas da crosta oceânica, ao serem levadas para grandes profundidades, liberam a água nelas contidas. Essa água flui para o manto, e, ao se misturar com as rochas,