Magmatismo de fundo oceânico
Magmatismo de Fundo Oceânico
Belém – PA
2011
Sumário
1. Introdução
2. Características principais
3. Petrografia dos basaltos de cadeias meso-oceânicas (MORB)
4. Composição química do magma basáltico
5. Modelo Petrogenético
6. Referências Bibliográficas
1. Introdução O magmatismo de fundo oceânico está diretamente relacionado às cadeias meso oceânicas onde há ocorrência de magmas basálticos mais conhecidos como MORB (mid-ocean ridge basalt). As dorsais, com exceção da cadeia do Leste do Pacífico, ocorrem nas regiões centrais dos oceanos formando cadeias de montanhas submarinas, com declives dispostos simetricamente em ambos os flancos. O assoalho oceânico é cortado por inúmeras zonas de fraturas formando um padrão em listras semi-paralelas que cortam e, com freqüência, deslocam o eixo da dorsal (falhas transformantes). Tais zonas de fraturas se estendem por grandes distâncias através dos flancos das dorsais, em alguns casos estendendo-se por todo o assoalho oceânico até a margem continental. Segundo a teoria da tectônica de placa, a dorsal meso-oceânica (ou margem de placa construtiva) é um limite entre placas na qual uma nova litosfera oceânica (crosta + manto) é gerada, em resposta a fusão parcial do manto lherzolítico. A fusão parcial resulta em magmas basálticos, os quais são injetados através das fendas acarretando no espalhamento desse assoalho. Desde que o tamanho da Terra é essencialmente constante, nova litosfera somente pode ser criada na dorsal meso-oceânica se uma equivalente quantidade de material seja consumida em outro lugar (na zona de subducção). O atual episódio de deriva continental e expansão do assoalho oceânico começaram a cerca de 200 Ma atrás (a partir do Jurássico), com a abertura dos oceanos Atlântico e Índico, que ainda estão crescendo de tamanho com respeito ao Pacífico, que está decrescendo.
2. Características principais As rochas basálticas que constituem a parte superior da